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Cientistas usam células-tronco para tratar a distrofia muscular

Notícias (10/01/13)  Pela primeira vez, cientistas conseguiram transformar células adultas de pacientes com distrofia muscular em células-tronco e obter a partir destas células precursoras de músculos. A nova técnica pode ser usada no futuro para tratar pacientes com distrofia muscular de cintura-membro, um tipo raro da doença que ataca ombros e quadril, e possivelmente outras variações. O estudo foi publicado no periódico Science Translational Medicine.
Há nove formas de distrofia muscular. São doenças que atacam o músculo esquelético e prejudicam a mobilidade do paciente. Nos casos mais severos, causam disfunção respiratória e cardíaca. Não há tratamento, embora muitas abordagens estejam entrando na fase de testes clínicos, inclusive a terapia com células-tronco.
Técnica inovadora - No novo estudo, os cientistas primeiro modificaram geneticamente uma célula chamada mesoangioblasto, que pode ser derivada de vasos sanguíneos e que, em estudos anteriores, mostrou potencial para tratar a distrofia muscular. Contudo, os pesquisadores descobriram que não era possível conseguir um número suficiente de mesoangioblastos de pacientes com distrofia muscular de cintura.
Os cientistas então reprogramaram células adultas de pacientes com distrofia muscular de cinturas em células-tronco. Essas células foram diferenciadas em mesoangioblastos. Em seguida, as novas células foram injetadas em camundongos com distrofia muscular. Os cientistas observaram que as células injetadas se acumularam nas fibras musculares dos animais.
Os pesquisadores também mostraram que quando as células eram derivadas de camundongos, e não de humanos, as células transplantadas fortaleciam o músculo danificado e permitiam aos animais doentes correr por mais tempo do que camundongos doentes que não receberam as células. Os pesquisadores agora avaliam o procedimento para iniciar testes clínicos com humanos. "Essa técnica pode ser útil para o tratamento futuro de distrofia muscular de cinturas e possivelmente outros tipos", disse Francesco Tedesco, chefe da pesquisa.



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